Ex-presidente não teme auditoria: "Se quiserem contratar mais cinco, contratem"
Ex-presidente do Inter, Vitorio Piffero foi um dos primeiros a chegar no Centro de Eventos do Beira-Rio, na noite desta terça-feira, para a cerimônia de posse da nova diretoria. Em um momento de crise financeira, admitiu que entrega o cargo para Marcelo Medeiros com os “cofres vazios”. Por outro lado, reitera que a situação financeira complicada é decorrente de um legado de outras gestões.
Segundo Piffero, há “muita conta” para ser quitada, como valores de negociações passadas e direitos de imagem pendentes de jogadores. Mas garante que a nova diretoria assume o clube “viável” em termos financeiros.
– Tenho certeza que a nova gestão tomando pé dessa situação vai entender a situação, extremamente viável. Tem muita conta para pagar. Tem conta para pagar de 2014. São contas discutidas na Justiça. É do clube. Não está terminando hoje. É uma sequencia. Evidentemente temos conhecimento maior da situação do que essas pessoas. Não temos dinheiro nos cofres, temos jogadores. O dinheiro do cofre não tem. Não fizemos adiantamento dos recursos ordinários do Inter. O que é novidade. Sempre acontecia adiantamento sobre valores – admite.
Segundo Piffero, há “muita conta” para ser quitada, como valores de negociações passadas e direitos de imagem pendentes de jogadores. Mas garante que a nova diretoria assume o clube “viável” em termos financeiros.
– Tenho certeza que a nova gestão tomando pé dessa situação vai entender a situação, extremamente viável. Tem muita conta para pagar. Tem conta para pagar de 2014. São contas discutidas na Justiça. É do clube. Não está terminando hoje. É uma sequencia. Evidentemente temos conhecimento maior da situação do que essas pessoas. Não temos dinheiro nos cofres, temos jogadores. O dinheiro do cofre não tem. Não fizemos adiantamento dos recursos ordinários do Inter. O que é novidade. Sempre acontecia adiantamento sobre valores – admite.

(Foto: Eduardo Deconto)
O quadro atual aponta para um déficit de R$ 50 milhões nas contas, em relação a 2016. Mas Piffero tratou de minimizar esse valor, de acordo como a “questão contábil” for tratada.
– Em 2014, o déficit foi de R$ 50 milhões. Em 2015, tivemos superávit. Em 2016, depende de como for entrar os R$ 60 milhões de luvas. Se entrar como entrou neste ano e foram usadas, não tem déficit, mas até superávit. Contabilmente, esse lançamento vai ser discutido não por mim, é uma questão contábil. Se entrar como recurso, e foi usado em 2016, teremos superávit novamente – argumenta.
– Em 2014, o déficit foi de R$ 50 milhões. Em 2015, tivemos superávit. Em 2016, depende de como for entrar os R$ 60 milhões de luvas. Se entrar como entrou neste ano e foram usadas, não tem déficit, mas até superávit. Contabilmente, esse lançamento vai ser discutido não por mim, é uma questão contábil. Se entrar como recurso, e foi usado em 2016, teremos superávit novamente – argumenta.
Preocupados com a saúde financeira do Inter, os conselheiros de oposição pediram por uma sindicância para esclarecer os gastos do clube nos últimos 10 anos. Inclusive, enviaram um abaixo assinado O documento foi entregue ao presidente do Conselho, Mário Sérgio Martins, no dia 19 de dezembro.
Sem receio com auditoria
Piffero, por sua vez, não teve auditoria. Diz que o clube já tem o serviço e que não teme por um novo balanço:
– O Inter já tem auditoria permanente independente, tem conselho fiscal, que faz sua inspeção e que tem outra auditoria contratado. Se quiserem contratar mais cinco, contratem. Não tem menor problema.
Na solenidade, o presidente Vitorio Piffero, que deixa a gestão após dois anos, em seu terceiro mandato, tratou de desejar sorte a Marcelo Medeiros na reestruturação do clube e admitiu que os resultados de sua diretoria ficaram aquém do esperado dentro de campo. O ex-mandatário ainda garantiu que o "caso Victor Ramos" segue como uma pendência da nova gestão.
– A gestão teve um cumprimento parcial. É fato que em campo ficamos aquém dos nossos nossos sonhos e da nossa história. Não me orgulho dos resultados. Eu queria fazer um balanção do meu jeito. Se nem sempre fomos os primeiros, nunca cultivamos a cultura de ficar entre os últimos. Continuamos grandes, do Rolo Compressor à América e o Mundo. Mas não existem mácula ou vergonha. Não há desonra nos resultados de campo, como diria o presidente Fernando Carvalho. À amargura, sempre se seguirá um momento de glória. Boa sorte, presidente Marcelo Medeiros. Deixo a cadeira presidencial para ocupar o posto mais relevante da hierarquia colorada, o de torcedor – afirmou Piffero.

Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário, ele é muito importante para nós