Com 12 imortalizada, goleiros terão numeração "histórica" no Palmeiras

Camisa imortalizada após a aposentadoria de Marcos só é utilizada quando torneio exige – e por jogadores de linha. Nesta temporada, arqueiros serão 1, 14, 42 e 51

Número 1 de Prass representará fama da "escola de goleiros" (Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)

Às vésperas do primeiro compromisso do ano, o amistoso deste sábado contra a Chapecoense, o Palmeiras definiu a numeração de seus goleiros para a temporada. Com novidades: todas as camisas vão remeter à história do clube.

Fernando Prass será mantido com o número 1, em referência à fama do Palmeiras de ser o maior formador de goleiros do futebol brasileiro. Historicamente, o clube é conhecido por ter uma "escola de goleiros" e revelar nomes de destaque internacional, como Marcos, campeão da Taça Libertadores de 99.

O número 12 do ex-goleiro, a propósito, foi imortalizado pelo clube após sua aposentadoria, ao final de 2011. Atualmente, essa camisa só é utilizada quando algum torneio exige sua inscrição – e invariavelmente o escolhido é um jogador de linha. No ano passado, em forma de homenagem, quem a utilizou na Libertadores foi o atacante Gabriel Jesus.

Jailson, que assumiu a posição em 2016 no momento em que Prass se machucou (e se tornou umas das principais figuras da conquista do título brasileiro), deixará a camisa 49 para vestir a 14 nesta temporada. Trata-se de uma referência a 1914, ano da fundação do clube. 

Relacionado para o amistoso em Chapecó, Jailson usará número 14 já neste sábado. Titular da equipe, no entanto, será Fernando Prass 

Vinícius Silvestre, antes 48, ganhou o número 42, ano conhecido pelo episódio da "Arrancada Heroica". Foi em 1942 que o Palestra Itália foi forçado a mudar de nome e, no primeiro jogo como "Palmeiras", sagrou-se campeão paulista ao derrotar o São Paulo.

Já Daniel Fuzato, uma das principais promessas da base e que vem treinando eventualmente com o elenco profissional desde a temporada passada, receberá a 51. A camisa faz menção à Copa Rio de 1951, conquista posteriormente reconhecida pela Fifa como título mundial.

Caso sejam inscritos na Libertadores, competição em que a numeração vai de 1 a 30, Vinícius Silvestre e Daniel Fuzato terão os números necessariamente alterados.