Irmão e empresário do craque afirma a jornal uruguaio não ter recebido nenhuma proposta oficial ainda de Nacional ou do Coritiba: "Não há sobre o que falar"
Ronaldinho posa com Assis na festa de aniversário do irmão durante a semana (Foto: Reprodução)
A última partida oficial de Ronaldinho Gaúcho foi no dia 26 de setembro de 2015, pelo Fluminense, contra o Goiás. Desde então, o camisa 10 só disputou amistosos e jogos festivos, sem contrato com nenhum clube. Na mira de Coritiba e Nacional, do Uruguai, o astro de 36 anos pode estar perto de voltar aos gramados. Segundo seu irmão e empresário, Roberto de Assis, a parada em 2016 foi planejada e o objetivo do pentacampeão é disputar a Libertadores em 2017.
Em entrevista ao jornal uruguaio "El Pais", Assis afirmou que ainda não recebeu propostas oficiais de Nacional e Coritiba, últimos clubes que manifestaram o desejo de contratar o craque. De acordo com o empresário, o planejamento da família é que Ronaldinho volte à carreira profissional neste ano.
- Sim, é o projeto de 2017. Depois de um ano tranquilo, onde tivemos a oportunidade de voar o mundo, de viajar, de conhecer outros países que não havíamos ido, de estar com o povo, de sentir o carinho deles nesse momento tão mágico, essa é a ideia. Sempre estávamos correndo depois das partidas e nunca havíamos tido esta possibilidade de viajar um pouco mais tranquilos, mais calmos, e desfrutamos. Então, o projeto de 2017 é voltar a jogar e ver como as coisas acontecem. Havíamos pensado em jogar em um time que esteja na Libertadores - explicou Assis ao jornal uruguaio.
Enquanto o Coxa não conseguiu vaga para o torneio continental, o Nacional está no Grupo 7 da Libertadores ao lado de Chapecoense, Lanús (Argentina) e Zulia (Venezuela). O secretário-geral do clube, Heber Lambert, afirmou que um representante uruguaio fez contato com Assis e que nova reunião deve ser realizada em breve para conversar sobre a possível transferência. O dirigente revelou até quais seriam as primeiras exigências de Ronaldinho: uma mansão em Montevidéu e segurança.
Questionado pelo "El Pais" sobre o interesse do Nacional, Assis deixou claro que ainda não houve nenhuma proposta oficial do clube - e nem do Coritiba.
- Falei com alguém sobre o tema, com intermediários, mas a coisa ainda está muito tranquila. Quando tiver algo de oficial, o clube poderá falar sobre isso com tranquilidade.
Com a insistência das perguntas, o irmão do camisa 10 afirmou que não poderia opinar sobre a ida de Ronaldinho para o Nacional:
- Amigo, não penso nada. Depois de conversar e ser oficial é que se pode dizer algo, mas agora não há sobre o que falar. Não se pode deixar a torcida empolgada se não existe nada. Por que vamos falar?
Sobre o Coritiba, Assis confirmou ter sido procurado pelos paranaenses, mas que também não poderia dar mais detalhes:
- Igual, não posso falar de coisas que ainda não existem. Mas já tivemos um contato e é muito recente.
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