Ex-lutador do Ultimate e atual treinador de Lina Lansberg, Akira Corassani
revela papo da sueca com Cris Cyborg; nas redes sociais, brasileira nega
Lina Lansberg posa com Akira Corassani (à esq.) (Foto: Reprodução)
Os problemas de Cris Cyborg com o peso chamaram a atenção no UFC Brasília, que aconteceu no último sábado. Depois de muito sacrifício, a curitibana conseguiu passar pela balança, subiu no octógono e nocauteou Lina Lansberg no segundo round. E, de acordo com Akira Corassani, treinador da sueca, Cyborg recuperou bem o peso. O ex-lutador do UFC postou um texto em sua conta do Instagram em que diz que a brasileira confessou à Lina que estava pesando 77kg no momento da luta. No dia anterior, Cris pesou 64kg - ou seja, 13kg a menos.
- A multidão do país queria a Lina morta, e cantavam isso no ritmo da música "Whoomp there it is", enquanto ela entrava sorrindo. Para deixar a história maior, a Lina bateu um papo com a Cyborg, que disse que entrou no cage pesando 170 libras (77kg). Isso significa duas divisões de peso acima, além do maior nível de habilidades. Pode ser mais difícil do que isso em sua estreia no UFC? Sei que ela (Lina) vai voltar e mostrar do que é capaz, mas o que ela fez ao aceitar essa luta e acreditar nela mesma é admirável. As lutadoras deveriam se perguntar se teriam aceito. Esqueça do cara normal ficando nervoso e ansioso por cantar em um karaokê meio vazio. Essa mulher precisa ser admirada. Sou seu maior fã e vou garantir que ela volte mais forte. Quero agradecer aos verdadeiros fãs, amigos e família pelo suporte. Ela vai voltar! - escreveu Corassani nas redes sociais.
Corassani seguiu exaltando sua atleta, mas admitiu que Cyborg é uma lutadora superior. O sueco chegou até a comparar a brasileira com um vilão de vídeo game.
- Com zero desculpas e pura admiração pela Lina Lansberg, a conclusão óbvia é... Cyborg é uma lutadora melhor, muito forte, muito pesada, tem potência para colocar qualquer mulher ou homem “para dormir”. Aceitar isso, como time, é muito duro, e tentamos descobrir o que podíamos fazer de diferente. Trabalhamos muito neste camp estranho e maluco, no qual fizemos mais de 100 entrevistas e tivemos que ir para o Brasil com um mês de antecedência para uma sessão promocional de dois dias. Fizemos o que tínhamos que fazer, mas lutamos contra o último chefão sem a opção de "inserir outra ficha".
No Twitter, Cris Cyborg foi sucinta ao comentar o assunto: "Eu não estava com 170 libras (77kg)".
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