Executivo de futebol do Sport diz ainda que não ficou mágoa pela saída de Oswaldo, ainda que o presidente tenha criticado Timão e técnico
Diego Souza posa com a bandeira do Sport no retorno ao clubeFoto: Williams Aguiar/ Sport Club do Recife
No que depender do Sport, Diego Souza segue na Ilha do Retiro em 2017 – e, talvez, até o fim de 2018. Nos planos do Corinthians, o próprio meia não se mostrou muito empolgado em trocar o Leão pelo time paulista. Agora é o Leão que declara o desejo de não liberar Diego, que tem contrato até o fim do próximo ano.
O executivo de futebol do Sport, André Zanotta, cauteloso, prefere não garantir a permanência do jogador, mas vê poucas chances da transferência se concretizar.
“Nós compramos ele do Fluminense e há uma opção de estender (o contrato) até 2018. Eu vejo como muito difícil que ele não esteja aqui no ano que vem”, disse Zanotta à Rádio Bandeirantes. Ele explicou os motivos que fariam Diego ficar no Sport.
“Ele se adaptou muito bem a Recife. Tanto que o Diego não sairia para o Fluminense e retornasse em tão pouco tempo se não o clube não tivesse proporcionado boas condições de trabalho. Exerce liderança muito positiva no grupo, se sente à vontade, é uma referência para todos, nos ajuda muito fora de campo também, a família está adaptada...”, declarou o dirigente.
Zanotta aponta a chegada de Oswaldo de Oliveira, que trocou o Sport pelo Corinthians, como um dos motivos do desejo do Timão por Diego.
“Ter interesse em jogadores que se destacam é natural, ainda mais depois de o Oswaldo ter passado aqui e convivido com o Diego. Mas estamos muito tranquilos”, disse o executivo, que nega mágoa pela saída do técnico, mas admite o “trauma”, ainda mais pela atual fase do Sport, que luta contra o rebaixamento.
Oswaldo surpreendeu
“Toda saída de técnico é traumática. O Oswaldo nos avisou com antecedência, conversamos bastante com ele. O Sport, por estar em ano de eleição, não poderia oferecer um contrato como o Corinthians estava oferecendo. A gente entende, ele é profissional. Se outro clube oferece uma condição melhor, não é fácil, nos pegou de surpresa dias antes de vazar para a imprensa. Ele se prontificou a nos ajudar e fazer essa transição de forma menos traumática possível, mas sempre é complicado. Não esperávamos passar por essa dificuldade no campeonato. E a saída do treinador atrapalha”, afirmou Zanotta. Para ele, as portas seguem abertas para Oswaldo.
As palavras do executivo contrastam com a reação mais enérgica do presidente do Sport, João Humberto Martorelli. Na semana passada, logo após a saída de Oswaldo, o cartola detonou Corinthians e técnico, e disse que a diretoria do Timão primeiro acertou com o treinador para depois avisar ao Sport.
"A direção não é lugar para administrar com fígado, com emoções e sentimentos de decepção, de traição. Mas é claro que não vemos isso de forma positiva. Nós achamos que houve uma quebra de contrato. Eu entendo o torcedor. Eu, como torcedor, não vejo com bons olhos o que aconteceu. O presidente do Corinthians me ligou depois de fechar com Oswaldo. Não antes. Ele tentou justificar que estava precisando, que Oswaldo era o único técnico que poderia assumir o Corinthians nesse momento. Era sim um pedido de desculpas. Eu tive que aceitar. Eu vou fazer o que? Vou vociferar, rugir?", declarou.
O executivo de futebol do Sport, André Zanotta, cauteloso, prefere não garantir a permanência do jogador, mas vê poucas chances da transferência se concretizar.
“Nós compramos ele do Fluminense e há uma opção de estender (o contrato) até 2018. Eu vejo como muito difícil que ele não esteja aqui no ano que vem”, disse Zanotta à Rádio Bandeirantes. Ele explicou os motivos que fariam Diego ficar no Sport.
“Ele se adaptou muito bem a Recife. Tanto que o Diego não sairia para o Fluminense e retornasse em tão pouco tempo se não o clube não tivesse proporcionado boas condições de trabalho. Exerce liderança muito positiva no grupo, se sente à vontade, é uma referência para todos, nos ajuda muito fora de campo também, a família está adaptada...”, declarou o dirigente.
Zanotta aponta a chegada de Oswaldo de Oliveira, que trocou o Sport pelo Corinthians, como um dos motivos do desejo do Timão por Diego.
“Ter interesse em jogadores que se destacam é natural, ainda mais depois de o Oswaldo ter passado aqui e convivido com o Diego. Mas estamos muito tranquilos”, disse o executivo, que nega mágoa pela saída do técnico, mas admite o “trauma”, ainda mais pela atual fase do Sport, que luta contra o rebaixamento.
Oswaldo surpreendeu
“Toda saída de técnico é traumática. O Oswaldo nos avisou com antecedência, conversamos bastante com ele. O Sport, por estar em ano de eleição, não poderia oferecer um contrato como o Corinthians estava oferecendo. A gente entende, ele é profissional. Se outro clube oferece uma condição melhor, não é fácil, nos pegou de surpresa dias antes de vazar para a imprensa. Ele se prontificou a nos ajudar e fazer essa transição de forma menos traumática possível, mas sempre é complicado. Não esperávamos passar por essa dificuldade no campeonato. E a saída do treinador atrapalha”, afirmou Zanotta. Para ele, as portas seguem abertas para Oswaldo.
As palavras do executivo contrastam com a reação mais enérgica do presidente do Sport, João Humberto Martorelli. Na semana passada, logo após a saída de Oswaldo, o cartola detonou Corinthians e técnico, e disse que a diretoria do Timão primeiro acertou com o treinador para depois avisar ao Sport.
"A direção não é lugar para administrar com fígado, com emoções e sentimentos de decepção, de traição. Mas é claro que não vemos isso de forma positiva. Nós achamos que houve uma quebra de contrato. Eu entendo o torcedor. Eu, como torcedor, não vejo com bons olhos o que aconteceu. O presidente do Corinthians me ligou depois de fechar com Oswaldo. Não antes. Ele tentou justificar que estava precisando, que Oswaldo era o único técnico que poderia assumir o Corinthians nesse momento. Era sim um pedido de desculpas. Eu tive que aceitar. Eu vou fazer o que? Vou vociferar, rugir?", declarou.
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