“Outros times podem ter ganho mais, mas poucos poderiam provocar tal efusão de emoções com o passar dos anos”. Assim a revista justifica o topo para o Ajax de Johan Cruyff, comandado pelo emblemático Rinus Michels. Com um 4-3-3 “caótico”, nas palavras da “FourFourTwo”, ele conquistou o tricampeonato da Liga dos Campeões entre 1971 e 1973.
A Seleção tricampeã do mundo formada por Jairzinho, Tostão, Pelé, Rivellino e companhia é exaltada pelo seu jogo bonito. Em seu texto, a revista destaca o elenco estrelado – especialmente do meio para frente – e o que aquele time representava: tudo que era glorioso e, mais importante, divertido.
A foto já explica um pouco do tamanho desta equipe. Da esquerda para a direita: Carlo Ancelotti, Frank Rijkaard, Van Basten e Gullit. Se juntam a eles Paolo Maldini, Franco Baresi, e uma equipe recheada de craques da defesa ao ataque. O Milan do final dos anos 1980 foi o time italiano com maior sucesso na Europa.
O Real Madrid que conquistou cinco edições da Liga dos Campeões da Europa entre 1956 e 1960 está na quarta posição não por suas taças e craques, como Di Stefano e Puskas. A revista destaca que aquela geração intentou a ideia de um clube moderno, com influência mundial.
Esta posição é para quem se lamentou por não ter visto nenhuma das equipes listadas até agora. O Barcelona que levou (quase) tudo com Pep Guardiola no comando ocupa o quinto posto. Foram duas edições da Liga dos Campeões, dois Mundiais e três taças do Campeonato Espanhol e uma grande herança, segundo a revista: o nascimento da fase goleadora de Messi.
Quatro das cinco taças da Liga dos Campeões da Europa que estão na sala de troféus do Liverpool foram conquistadas por esta equipe. Além disso, o time liderado por Graeme Souness, Kenny Dalglish e Alan Hansen também conquistou sete de oito edições do Campeonato Inglês no período.
A sétima posição é da geração que apagou com a fama de “amarelão” da Espanha ao conquistar as Euros de 2008 e 2012 e a Copa do Mundo de 2010. O tiki-taka da Fúria e a obsessão pela posse de bola fizeram do time de Casillas, Sergio Ramos, Puyol, Busquets, Xabi Alonso, Iniesta e Fábregas um dos melhores da história.
O Inter de Milão bicampeão da Europa em 1963/64 e 1964/65 entrou na lista por definir o estilo clássico do futebol italiano. Seu esquema era o 5-3-2, com um líbero atrás dos defensores e os laterais se lançando no contra-ataque foram característicos da equipe, cujo principal destaque, de acordo com a “FourFourTwo”, era o técnico argentino Heleno Herrera.
A revista lembra que nove campeões mundiais faziam parte desta memorável equipe, dentre eles, o Atleta do Século, Pelé. No texto, a “FourFourTwo” destaque que o time poderia ter ganhado muito mais – apesar de ter sido duas vezes campeão mundial –, mas preferiu excursionar pelo mundo.
O esquadrão comandado por Ferenc Puskas fecha o Top-10. Campeões olímpicos em Helsinque, 1952, a equipe perdeu apenas dois jogos entre 1949 e 1956. Um deles foi justamente a final da Copa do Mundo de 1954, na Suíça, no chamado "Milagre de Berna", quando o desacreditado time da Alemanha venceu os húngaros por 3 a 2.
A idolatria a Zico, o “Pelé branco”, é destacada pela revista, mas a publicação lembra que aquele time só foi memorável por ter o ofensivo Leandro, a versatilidade de Júnior e a precisão de Nunes. Além do Santos de Pelé, o Rubro-Negro é o único clube brasileiro que aparece na lista.
Os times campeões em 1958, 1962, 1994 e 2002 não foram citados, mas a geração de 1982 mereceu um posto na lista da “FourFourTwo”. A revista destaca que poucos times que conquistaram tão pouco são tão lembrados como a equipe comandada por Telê Santana. A alegria, criatividade e irreverência de Sócrates, Falcão, Cerezo, Zico e companhia são os símbolos desta icônica Seleção.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário, ele é muito importante para nós