segunda-feira, 21 de novembro de 2016

"Íntimo" de novo treinador, Gabigol diz: "Agora é com ele"

Atacante não entra em campo no clássico, mas é dos mais ativos no banco. No final, tem bate-boca com Bacca, mas nova atitude agrada Pioli


Stefano Pioli e Gabigol, Milan x Inter (Foto:  Valerio Pennicino/Getty Images)Stefano Pioli e Gabigol se abraçam após empate do Inter (Foto: Valerio Pennicino/Getty Images)
Além dos quatro minutos no gramado para aquecimento, Gabigol não entrou em campo no seu primeiro clássico de Milão. Mas a notícia positiva, é que ele pode estar perto de virar essa página. Os primeiros sinais da sua relação com o novo comandante dos nerazzurri, Stefano Pioli, são encorajadores. Logo após o segundo gol do empate do seu time, Gabriel foi o primeiro a correr na direção do técnico italiano, pulou para o seu colo e os dois se abraçaram como dois amigos de longa data. Essa intimidade só pode ser resultado do trabalho das duas últimas semanas que o brasileiro passou quase em solitário no C.T. do Internazionale. Após o empate com o Milan por 2 a 2 , Gabigol aceitou falar rapidamente com a reportagem do Globo Esporte sobre o atual momento que vive no clube, mas não quis fazer prognóstico da data da sua “estreia” com Pioli.

- Eu estou bem, está tudo bem. Agora é com ele, eu não sei, mas eu estou bem - disse o ex-atacante do Santos sorrindo, revelando uma atitude bem diferente daquela que teve há duas semanas após o Inter x Crotone em que abandonou o estádio cabisbaixo.

O próprio Pioli foi questionado pela imprensa italiana sobre o seu abraço efusivo com o brasileiro e deu a entender que ele está no bom caminho.

- Eu sou uma pessoa que dá tanto, sou apaixonado pelo meu trabalho e talvez essa comemoração seja fruto daquela paixão que eu tinha e tenho por estas cores desde criança e que me fez reagir desta forma. O Gabriel é um jogador que tem grandes qualidades, está trabalhando bem e só trabalhando assim desse jeito é que ele terá possibilidades de jogar - afirmou o técnico que foi responsável por lançar Felipe Anderson no Lazio.

Gabigol ativo no banco

Mesmo sem jogar, Gabigol também revelou bom entrosamento com os companheiros no banco. Sentiu o clássico como um verdadeiro “tifoso” nerazzurro, reclamou com o árbitro, pulou no momento dos gols, brincou com os companheiros e até xingou Bacca no segundo tempo quando o colombiano demorou para sair no momento da sua substituição. O Milan ainda vencia por 2 a 1, e a atitude do atacante rossonero foi novamente reprovada por Gabriel no fim do jogo. O brasileiro aplaudiu o colombiano em gesto de provocação e os dois tiveram uma troca de palavras ásperas após o apito final.

- Foi ele que veio falar comigo, não sei o que é que ele queria, mas é problema dele - respondeu Bacca à reportagem na zona mista.

Do ponto de vista esportivo, o clássico de Gabigol durou apenas 4 minutos: dos 20 aos 24 do segundo tempo quando o auxiliar-técnico o mandou para o aquecimento junto com Biabiany. A esperança de entrar em campo foi rapidamente desmoronada quando Pioli chamou Jovetic para a terceira substituição, mas a mudança na atitude e comportamento do brasileiro é visível e agrada a todos. A chegada de Pioli levantou a moral de Gabigol e é de se esperar que nos próximos jogos ele tenha mais chances. O Inter recebe o Fiorentina na próxima segunda-feira dia 28 de novembro no San Siro.

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