sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Sauber utilizará última versão dos motores da Ferrari deste ano em 2017

Equipe suíça optou focar o trabalho no desenvolvimento do chassi e evitar surpresa com um propulsor totalmente revisado


SUZUKA, JAPAN - OCTOBER 07: Felipe Nasr of Brazil driving the (12) Sauber F1 Team Sauber C35 Ferrari 059/5 turbo on track during practice for the Formula One Grand Prix of Japan at Suzuka Circuit on October 7, 2016 in Suzuka.  (Photo by Clive Mason/Getty Images)
(Foto: Clive Mason/Getty Images)


A Sauber competirá a temporada 2017 da Fórmula 1 com a última versão dos motores da Ferrari deste ano. A decisão foi confirmada pela chefe da equipe suíça, Monisha Kaltenborn. Em entrevista o site Motorsport.com, a dirigente explicou que o foco será totalmente no desenvolvimento do chassi e que a escolha foi feita antes do regulamento do próximo ano ser fechado para evitar que o novo carro seja todo projetado para um motor e a escuderia italiana acabar remodelando a unidade completamente.

“Nós usaremos a última versão do motor da Ferrari de 2016 em 2017. Nós tomamos essa decisão há algum tempo, em um momento onde as regras do ano que vem não estavam 100% claras. Decidimos focar nossos recursos no chassi e em sua performance. Foi uma decisão estratégica”, declarou.
Apesar de saber que a equipe ficará um passo atrás das rivais no quesito da potência, Kaltenborn acredita que essa diferença poderá ser diminuída com os ganhos que serão conseguidos com o desenvolvimento do chassi.
“Obviamente, não teremos nenhum desenvolvimento no lado do motor. Mas, na nossa visão, é o passo certo a dar. O que sofreremos por esse lado, temos confiança que recuperaremos com o foco no chassi.”
Por último, a dirigente rechaçou que a decisão tenha sido influenciada por um suposto atraso no projeto ou pelo momento financeiro da equipe, que recentemente foi comprada por um grupo suíço: “Qualquer sugestão de que essa decisão foi tomada por conta de um atraso está errada. Estamos de acordo com o planejamento, sem nenhum atraso. Agora estamos financeiramente estáveis, temos novas pessoas chegando, então não há motivo para pensar que não podemos manter o ritmo de desenvolvimento que queremos”.

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