quarta-feira, 12 de outubro de 2016

De sexto para primeiro: cinco motivos que mostram que o Brasil se transformou com Tite

Desde que o técnico assumiu a Seleção, foram quatro vitórias em quatro partidas e ascensão meteórica rumo à liderança das Eliminatórias



Tite conduziu o Brasil à liderança (Foto: George Castellanos/AFP/Getty Images)
Tite conduziu o Brasil à liderança (Foto: George Castellanos/AFP/Getty Images)

É evidente a evolução do Brasil desde a chegada de Tite. Quando o treinador assumiu a vaga de Dunga, em 20 de junho deste ano, a Seleção amargava a sexta colocação das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018 e vivia uma crise poucas vezes vista no futebol brasileiro. Porém, de lá para cá, tudo se transformou rapidamente. Foram quatro partidas e quatro vitórias. Doze gols marcados e apenas um sofrido. Um avanço rápido rumo à liderança da competição.

A pergunta que fica é: o que mudou tão bruscamente desde a chegada de Tite ao comando da Seleção? O portal Esporte Interativo reuniu cinco motivos que explicam a transformação do Brasil nos últimos meses.

Tática

Tite tem uma forma de jogar bem construída, que vem funcionando desde os tempos de Corinthians. Quando assumiu o Brasil, teve a tranquilidade de adotar o seu esquema favorito, para implantar junto a sua filosofia de jogo. E deu certo.

Homens de confiança

Com esquema tático pronto, Tite se rodeou de homens de confiança. Trouxe Renato Augusto e Paulinho, contestados por jogarem na China, e colocou os dois como titulares absolutos. Além disso, assumiu um rodízio de capitães, assim como fazia em seus tempos de Corinthians. Em suma, o treinador construiu um ambiente favorável, que o auxiliou na construção de uma nova Seleção.

Ascensão meteórica de Gabriel Jesus

O garoto começou voando na Seleção Brasileira. Em quatro jogos, o atacante do Palmeiras marcou quatro vezes, sendo que dois gols foram em sua estreia na equipe principal, feito que pouquíssimos conseguiram. Além da boa participação como artilheiro, Gabriel Jesus também vem se mostrando um jogador bastante maduro, ajudando na marcação e cumprindo sua função tática no time de Tite.

Eliminatórias equilibradas

O feito brasileiro de pular da sexta posição a primeira em apenas quatro rodadas também está relacionando com o alto nível competitivo das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018. Por exemplo, o Chile, bi-campeão da Copa América, está apenas na sétima posição, ficando de fora do próximo Mundial. Já a Argentina está em quinto, situação que a deixa sem uma vaga direta e tendo que disputar repescagem.

Adversários

Os seus dois primeiros jogos foram, de cara, contra Equador, então líder das Eliminatórias, fora de casa, e contra a forte Colômbia, de James Rodríguez. Duas vitórias com autoridade e que ajudaram o treinador a pavimentar seu estilo de jogo e passar confiança à seus atletas. Depois, caminho mais tranquilo: Bolívia, em casa, e Venezuela, lanterna do torneio, fora de casa. Mais duas vitórias e a liderança.

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