Cuca exalta vitória, justifica mudanças e mostra cautela com 'inchaço' da Libertadores
Em entrevista coletiva concedida após a vitória por 3 a 2, na noite desta segunda-feira (03), contra o Santa Cruz, o técnico Cuca valorizou o feito do Alviverde, afirmando que o resultado deve ser saboreado.
“É uma vitória que tem de ser muito saboreada porque foi muito complicada, difícil. Jogar contra o último ou o penúltimo e achar que você vai ganhar porque tem o dobro de pontos é uma ilusão. Quando o jogo entra, cada um tem uma luta. Um luta para ser campeão, o outro pela sobrevivência. Difícil saber qual luta é maior”.
Cuca também falou sobre a opção de escalar Zé Roberto no meio-campo. O meia, por sinal, abriu o placar marcando um belo gol.
“Dá certo a troca quando o resultado vem. Se ele não acontece, eu teria de estar explicando o porquê de ter posto. Eu atribuo direto ao jogador (Zé Roberto), que é polivalente. Sabe jogar em algumas funções. A entrada dele por dentro é para ter uma saída forte com Egídio, com Erik, para ter uma posse de bola maior com ele, Moisés e Tchê Tchê. E teve no primeiro tempo”.
Outra escolha acertada de Cuca foi a entrada de Cleiton Xavier no lugar de Egídio. Mesmo sem estar totalmente recuperado de uma lesão, o jogador teve participação fundamental na vitória alviverde, tendo contribuído com a assistência do último gol da equipe, marcado por Róger Guedes.
“Ele machucou. Hoje não era para estar aqui, mas analisamos o jogador conforme a necessidade que tivemos. Se precisássemos de alguém para pensar o jogo no final…Tivemos de levar o Cleiton. Antecipamos a vinda dele, e deu certo. O que precisávamos dele, ele deu no jogo. Aquele passe só ele tem. Não tem outro jogador que tem o passe na visão futura como ele deu. Aqui contra o Sport ele já tinha dado um passe para o Róger Guedes sofrer o pênalti. Mesmo não sendo aquele jogador com sequência enorme, está sendo muito importante para nós”.
Por fim, o técnico falou sobre as mudanças anunciadas pelo Conmebol para a Libertadores de 2017, torneio conquistado por Cuca em 2013, quando o treinador estava no comando do Atlético-MG. Para ele, o torneio poderá perder um pouco de ser charme devido ao número elevado de participantes.
“Claro que tenho saudade, é uma competição maravilhosa, mas não sei agora nos novos modos como vai ser. Lógico que quanto mais brasileiro tiver é melhor, mas acho que perde um pouco daquele charme de três, mais o quarto… Da conquista. Depois tem aquela parada, vai durar oito ou dez meses. Tomara que tenha mudado para melhor”.
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