Internazionale vai tentar ceder em primeiro lugar Jovetic e Biabiany. Caso não consiga, destino do brasileiro pode ser Espanha até meio ano
Gabigol por enquanto só tem treinado no Inter de Milão (Foto: Reprodução Facebook do Internazionale)
A situação de Gabigol melhorou um pouco com a chegada do novo treinador, Stefano Pioli, mas não ainda ao ponto de convencer o técnico e os dirigentes do Inter de Milão, que agora já consideram emprestar o atacante em janeiro, algo que até aqui diziam ser “improvável”. A intenção da diretoria do clube é tentar ceder outros dois atacantes (Jovetic e Biabiany). Caso não consiga encontrar uma solução para estes dois jogadores, o Internazionale precisa se desfazer de algumas peças no ataque, e o empréstimo de Gabigol pode ser a solução. A Espanha é um dos possíveis destinos.
Com Pioli, Gabigol “subiu” algumas posições. Hoje, ele é a terceira opção no banco diante do trio de ataque titular formado por Icardi, Perisic e Candreva. O técnico italiano vê como primeiro reserva outro brasileiro, naturalizado italiano, Éder. Logo depois vem Jovetic, que, no entanto, já manifestou a sua intenção de deixar o clube em janeiro para jogar com mais regularidade. A seguir vem Gabigol, portanto, à frente de outros dois atacantes reservas, Biabiany e Palácio – que com 35 anos deve deixar o emblema no fim da temporada.
Com Pioli, Gabigol “subiu” algumas posições. Hoje, ele é a terceira opção no banco diante do trio de ataque titular formado por Icardi, Perisic e Candreva. O técnico italiano vê como primeiro reserva outro brasileiro, naturalizado italiano, Éder. Logo depois vem Jovetic, que, no entanto, já manifestou a sua intenção de deixar o clube em janeiro para jogar com mais regularidade. A seguir vem Gabigol, portanto, à frente de outros dois atacantes reservas, Biabiany e Palácio – que com 35 anos deve deixar o emblema no fim da temporada.
No entanto, com uma posição desfavorável na tabela do italiano, onde ocupa apenas o oitavo lugar, 12 pontos atrás do líder Juventus, o técnico do Inter não tem optado por Gabigol, frisando sempre que o atacante precisa se adaptar ao futebol do país. É improvável que jogue contra o Napoli esta sexta-feira, uma partida difícil, num estádio onde o Internazionale não vence há 19 anos. Mas contra o Gênoa, em casa, no dia 11 de dezembro, ou contra o Sassuolo, no fim de semana seguinte, é possível que receba uma chance. Na entrevista coletiva da véspera do duelo contra os napolitanos, Pioli voltou a abordar a situação do ex-jogador do Santos.
- É jovem, tem qualidade, está trabalhando para tentar entender o futebol italiano. Treina bem como os seus companheiros e como todos os jogadores, ele deve estar pronto e preparado quando for chamado a jogar - disse o técnico na coletiva desta quinta-feira.
Gabigol só jogou 20 minutos pelos Inter de Milão, em setembro, com De Boer (Foto: Getty Images)
Motivos da longa ausência
Se até aqui não jogou nas duas primeiras partidas com Pioli, com quem Gabigol tem mantido um bom relacionamento, o brasileiro disputou com o anterior técnico, Frank de Boer, apenas 20 minutos, no dia 26 de setembro, a primeira e última aparição com a camisa do Internazionale.
Além da necessidade de se ambientar ao futebol tático italiano, existem muitas teorias sobre esta ausência dos gramados. Os jornais italianos quase diariamente falam sobre o assunto e relatam que o jogador já foi visto em lágrimas algumas vezes no CT do clube, que raramente sai do seu círculo fechado (família e três membros do staff que viajaram do Brasil com ele) para conviver com o elenco. Poucos jantares com João Mario e os brasileiros do time foram a exceção dessa regra.
Os jornais locais também escrevem que o clube não estaria satisfeito com a pressão que os próprios familiares exercem sobre o jogador. Os italianos entendem que, embora o momento seja delicado, Gabriel tem de treinar com paciência para se adaptar ao Calcio sem pressa. A diretoria mantém a confiança no investimento de € 29 (R$ 105) milhões, mas a dúvida agora é se deve manter Gabigol até ao final do ano jogando pouco – em janeiro ele deverá receber mais chances para atuar na Copa Itália – ou se deve ceder o atacante por empréstimo a um time onde possa jogar com mais regularidade.
Na Itália, Pescara e Empoli estão interessados, mas na Espanha, pelo seu futebol técnico, de adaptação teoricamente mais fácil para os sul-americanos, seria o destino preferido. Os próximos três jogos do Inter, depois do Napoli, dirão se o futuro de Gabigol ainda passa por Milão em 2017.
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