segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

quarta-feira, 29 de março de 2017

UFC planeja tira-teima entre Werdum e Overeem para o UFC 213, 8 de julho

Brasileiro e holandês possuem uma vitória cada no confronto direto e devem tirar a prova real no card de Las Vegas, em evento que ainda não tem luta principal definida


Sem duelo marcado desde que Ben Rothwell foi pego por doping e fez cancelar o confronto que aconteceria no UFC 211, marcado para 13 de maio, Fabricio Werdum está perto de ter seu futuro definido pelo Ultimate. A organização planeja que seu próximo adversário seja Alistair Overeem, fechando uma trilogia entre eles, no UFC 213, dia 8 de julho, em Las Vegas (EUA). A informação foi publicada primeiramente pelo "FloCombat". 
Montagem UFC Fabricio Werdum x Alistair Overeem (Foto: Editoria de arte)Fabricio Werdum e Alistair Overeem se enfrentam pela terceira vez, no UFC 213, 8 de julho (Foto: Editoria de arte)






















A primeira luta entre eles aconteceu em 2006, no Pride, quando Werdum finalizou Overeem no segundo assalto. A revanche veio em 2011, no GP de pesos-pesados do Strikeforce. O holandês venceu por decisão unânime nas quartas de final.
De lá para cá, o Vai Cavalo venceu seis adversários em sequência, tornando-se campeão dos pesados do UFC após finalizar Cain Velásquez. Porém, na primeira defesa do título, foi nocauteado por Stipe Miocic. A recuperação veio na luta seguinte, seu último compromisso, com triunfo por pontos sobre Travis Browne, em setembro do ano passado.
Overeem, por sua vez, nocauteou Mark Hunt em seu combate mais recente. Antes disso, desafiou o cinturão de Miocic, mas foi nocauteado no primeiro assalto, interrompendo uma sequência de quatro resultados positivos consecutivos.
UFC 213
8 de julho, em Las Vegas (EUA)
CARD DO EVENTO (até o momento):
Peso-pesado: Fabricio Werdum x Alistair Overeem

"Ontem eu sonhei que estava em Moscou..." Brasil rumo a copa da Russia

Campeãs olímpicas entram na Justiça contra ranking da Superliga

Thaisa, Sheilla, Dani Lins, Jaqueline, Natália, Fabiana e Fernanda Garay lutam pelo fim do ranking de jogadoras da competição nacional


Depois de enviarem uma nota de repúdio à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), as campeãs olímpicas tomaram mais uma ação contra o polêmico ranking da Superliga feminina de vôlei. Nesta semana, Thaisa, Sheilla, Dani Lins, Jaqueline, Natália, Fabiana e Fernanda Garay entraram na Justiça contra o ranking. Gabi, do Rio, não tem medalha olímpica, mas também faz parte do protesto por ser uma das jogadoras de nível máximo no ranking, sete pontos. Tandara assinou a carta de repúdio à CBV, mas optou por não aderir à ação judicial.
- A CBV não conversou conosco, não solucionou o caso e não fez nada além de publicar uma nota praticamente igual àquelas que publicam todos os anos quando a alguém protesta contra o ranking. É um absurdo ninguém fazer nada diante de tamanha ilegalidade. Nosso caso é urgente. Agora está nas mãos do Poder Judiciário. Que seja feita justiça - disse a bicampeã olímpica Sheilla.

SHEILLA CASTRO - Vôlei
Após período sabático, Sheilla tem no ranking uma barreira para voltar ao vôlei brasileiro (Foto: Marcelo del Pozo/Reuters)

- O ranking da CBV não possui critério algum e está cerceando o direito de livre exercício de profissão das atletas que possuem nota 7, pois diminui as opções de mercado para elas, uma vez que somente poderão ser contratadas duas atletas de sete pontos por equipe. Além de cercear o direito das atletas, o sistema de ranking implementado pela CBV ainda desvaloriza as competições, pois ao contrário da justificativa utilizada pela confederação, no sentido de que o ranking visa equilibrar a disputa, vemos pouca variação nas equipes que disputam as primeiras colocações das ligas, que geralmente fica restrita ao eixo Rio de Janeiro - São Paulo. O ideal seria fortalecer a equipe e a competição ao invés de tentar criar um equilíbrio artificial - explicou André Sica, especialista em direito esportivo.
O ranking foi implementado na temporada 92/93 com o propósito de equilibrar os times da Superliga. Neste ano, participaram da reunião representantes de oito dos 10 times classificados para a Superliga feminina 2017/18 - Osasco, Praia Clube, Fluminense, Rio de Janeiro, Minas, Bauru, Pinheiros e São Caetano. Gilmar Teixeira, vice-presidente da Comissão de Atletas, foi o representante das jogadoras na reunião - elas reclamam de terem direito a apenas um voto e, assim, serem sempre minoria.

Após a reunião, ficou decidido o fim do limite de pontos para a formação de cada time. No entanto, o principal ponto de polêmica foi mantido: o limite de apenas duas jogadoras de nível máximo (sete pontos) em cada equipe. Há também uma cota de até duas estrangeiras por time.

Messi alega que palavras "foram ditas ao ar", e AFA vai apelar para reduzir pena

Craque envia espécie de relatório com sua versão sobre o acontecido para encorpar apelação da federação, segundo o "La Nacion". Meta é diminuir gancho de quatro para dois jogos



deração de futebol da Argentina (AFA) não recebeu inerte a notícia da suspensão de Lionel Messi por quatro partidas oficiais e pretende apelar às entidades competentes. A informação é do jornal "La Nacion". O principal argumento é a versão do jogador do Barcelona, que alegou em uma espécie de relatório que as palavras de insulto "foram ditas ao ar", e não direcionadas ao auxiliar de arbitragem Emerson de Carvalho.
A AFA tem até quinta-feira para depositar os 3 mil francos suíços (pouco mais de R$ 9 mil) necessários para formalizar o pedido de revisão de pena à Comissão de Apelação da Fifa. Esse é o plano A. Caso não funcione, a federação não descarta recorrer ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), sediado na Suíça.
O objetivo da AFA é reduzir a pena, inicialmente de quatro jogos, para dois. Com isso, Messi perderia a partida contra o Uruguai (dia 31/08), mas teria condições de entrar em campo nos três compromissos restantes das eliminatórias, diante de Venezuela, Peru e Equador.


Messi insulta auxiliar de arbitragem na vitória da Argentina sobre o Chile (Foto: JUAN MABROMATA / AFP)

Seguindo à risca a decisão tomada depois que um jornalista argentino publicou a hipótese de que Lavezzi estaria fumando maconha dentro da concentração, nenhum jogador da Argentina falou com a imprensa após a derrota para a Bolívia. Mas Messi deu sua versão sobre a polêmica em um documento enviado à federação.
- Minhas palavras jamais foram dirigidas ao assistente, mas sim foram ditas ao ar - disse ele no documento obtido pelo "La Nacion".

O que também alimenta as esperanças da federação argentina é o fato do árbitro Sandro Meira Ricci não ter mencionado os insultos de Messi na súmula oficial da partida. O processo disciplinar aberto pela Fifa, que culminou com a punião ao craque, baseia-se apenas nos vídeos da transmissão.

Muricy, sobre Neymar nos 69m rumo ao gol: "Desmonta qualquer esquema"

Distância é a mesma percorrida por Phillippe Coutinho no primeiro gol brasileiro, e comentarista do SporTV exalta talento individual e organização tática do Brasil de Tite


Parecia o Brasil dos anos dourados em que talentos individuais pelos lados do campo, tal como Garrincha, eram capazes de decidir uma partida. Na vitória da Seleção por 3 a 0 sobre o Paraguai, na noite desta terça-feira, na Arena do Corinthians, a equipe de Tite mostrou nas eliminatórias não só padrão tático moderno como também a temida habilidade. Nos dois primeiros gols, Phillipe Coutinho e Neymar percorreram exatos 69 metros até a conclusão reunindo apurada técnica e muita velocidade para superar os marcadores - no de Coutinho ainda houve linda tabela com Paulinho. A bela atuação empolgou o ex-treinador e consagrado Muricy Ramalho, comentarista do SporTV. Tanto no desenho tático como na escalação em que grandes jogadores podem fazer a diferença, só elogios ao trabalho de Tite.
A parte coletiva é importante, mas individualmente o Brasil é forte"
Muricy Ramalho
  No programa "Troca de Passes", após a pergunta do comentarista Roger Flores sobre o que um treinador pode fazer para evitar jogadas como a do segundo gol brasileiro, de Neymar, Muricy se imaginou novamente sentado no banco de reservas à beira do gramado e mostrou a já conhecida sinceridade na análise. 
- Muito difícil. Fecha de um lado, abre do outro,.Quando você tem um jogador como o Neymar, que faz o um contra um como ele faz, desmonta qualquer esquema. O jogador de trás do Paraguai começa a faltar em algum lugar. E onde falta em algum lugar é onde chegam os brasileiros. Chega Paulinho, chega Coutinho, vários jogadores. É muito difícil, porque não tem tanta cobertura assim. Sai o lateral que o Neymar driblou, vem o zagueiro na cobertura. Já saindo o zagueiro, só ficou um zagueiro. E aí começam as infiltrações do Brasil, com Paulinho, Renato, Coutinho (assista ao lance no vídeo acima). 
Neymar Brasil x Paraguai (Foto: Reuters)Neymar arranca 69 metros rumo ao gol, o segundo na vitíria sobre o Paraguai: talento difícil de ser marcado (Foto: Reuters)




















Muricy lembrou também a jogada individual de Phillippe Coutinho no primeiro gol brasileiro. E não é que ele percorreu também 69 metros para deixar sua marca?
- A variação do Brasil é muito grande. A parte coletiva é importante, mas individualmente o Brasil é muito forte. Quando o jogo está difícil, vem o Coutinho e faz uma jogada daquela, faz o gol e desmonta o Paraguai. E no segundo tempo foi a mesma coisa. São jogadores que fazem a diferença, e a parte coletiva sempre ajudando demais.
O comentarista considera o legado tático de Tite muito importante para o futebol brasileiro. Apesar do longo caminho que o atual técnico da Seleção ainda terá de percorrer, Muricy vê o Brasil com uma equipe cada vez mais bem definida, sabendo o que quer dentro de campo. E encontrando alternativas táticas diante de um adversário duro como o Uruguai e taticamente forte como o Paraguai. Lembrou, é verdade, que o teste contra a Alemanha será ótimo para avaliação. Mas mostra entusiasmo com os conceitos táticos de Tite já apresentados nos tempos de Corinthians e levados para a seleção brasileira.  
Philippe Coutinho Brasil x Paraguai (Foto: Pedro Martins / MoWA Press)Philippe Coutinho abre o caminho para a vitória brasileira na arrancada de 69 metros (Foto: Pedro Martins / MoWA Press)




















- O que mais me chama a atenção, principalmente no segundo tempo, são as linhas bem paradas. O Casemiro perfeito na marcação. Ou seja, quando se armou a linha de quatro atrás, logo na frente o Casemiro e os outros dois um pouquinho mais avançados. O Casemiro é brincadeira. Pra passar a bola, pra sair com a bola. Taticamente às vezes não aparece muito, e é importante estar aqui no estádio que você vê o campo e o posicionamento de todos os jogadores. Quando o Brasil estava no ataque eu queria saber onde estava o Casemiro. Ele dá esse balanço, libera os dois laterais ao mesmo tempo. E dá essa facilidade para o Paulinho e o Renato irem embora tranquilos porque não vai acontecer nada. Não tomamos nenhum contra-ataque. Então, isso é um time equilibrado.
Essa seleção brasileira é bem informada, e isso facilita muito a comissão técnica."
Muricy Ramalho
 Roger Flores argumentou que no primeiro gol, de Phillippe Coutinho, e no terceiro, de Marcelo, tanto Paulinho quanto Renato Augusto, meias mais defensivos, estavam mais à frente da linha dos dois meias abertos, Neymar e Coutinho. Muricy completou o raciocínio.
- O time brasileiro tem muitas alternativas. Quando os times fecham do lado do campo porque sabem que tem Neymar de um lado e Coutinho do outro, tem as jogadas por dentro, e aí aparecem Renato e Paulinho. Isso mostra que o Tite e a comissão técnica estudam demais os adversários. Sabiam que ia acontecer isso hoje. E o que é legal é que a seleção brasileira não está perdendo a paciência. Um jogo como esse é chato porque os caras ficam atrás pra jogar numa bola só, de contra-ataque, no erro do adversário. Essa seleção brasileira é bem informada, e isso facilita muito a comissão técnica.
O comentarista Paulo César Vasconcellos lembrou que, com 23 minutos de jogo, Neymar já tinha sofrido cinco faltas.
- E aí o Coutinho aproveitou, né? Porque eles começaram a caçar demais o Neymar e largaram o Coutinho do outro lado - disse o ex-treinador.

São Paulo anuncia a contratação de meia brasileiro do Jorge Wilstermann

Thomaz Santos, de 30 anos, é o novo reforço do Tricolor. Ele foi apresentado pelo departamento de análise do clube a Rogério Ceni, que aprovou o acerto


O São Paulo contratou nesta quarta-feira o meia brasileiro Thomaz Santos, de 30 anos, que jogava no Jorge Wilstermann, da Bolívia. Aprovado pelo técnico tricolor, Rogério Ceni, ele assinou contrato por três temporadas.
Thomaz Santos Jorge Wilstermann (Foto: César Greco / Ag. Palmeiras / Divulgação)Thomaz Santos (à esq.) é o camisa 10 do Jorge Wilstermann na Libertadores (Foto: César Greco / Ag. Palmeiras)















– O Thomaz é um meia de condução de bola, incisivo, que foi apresentado pelo nosso departamento de análise de desempenho e, na minha opinião, se mostrou um jogador muito interessante. Ele pode ajudar bastante o São Paulo nesta temporada. A chegada dele, porém, não fecha a possibilidade de trazer novos reforços – disse Ceni ao site oficial do clube.
O jogador, que passou pelas categorias de base de Juventus e Corinthians, foi um dos destaques da Copa São Paulo de Futebol Júnior em 2006, pelo Internacional.
Depois de rodar por times da região sul do país, Thomaz jogou em 2014 no Brasiliense, seu último time brasileiro, antes de ir para a Bolívia.
No último dia 15, com a camisa 10 do Jorge Wilstermann, o meia enfrentou o Palmeiras na capital paulista, em partida da Libertadores vencida pelo time brasileiro por 1 a 0 com um gol aos 50 minutos do segundo tempo.
Thomaz deve ser inscrito na fase de mata-mata do Campeonato Paulista, que começa no fim de semana – a lista de 28 nomes pode ter quatro trocas até sexta-feira.
Na terça-feira, o São Paulo perdeu dois meio-campistas com lesões musculares. Cueva, em partida do Peru pelas Eliminatórias, e Lucas Fernandes, em treino no CT, sentiram a coxa esquerda e realizarão exames nos próximos dias para avaliar a gravidade dos casos e os tempos de recuperação.

Paulinho ressalta trabalho "extra" e agradece a Felipão por grande fase

Volante fez duas assistências contra o Paraguai e diz que seu técnico no Guangzhou, Luiz Felipe Scolari, e a comissão têm ajudado em preparação para a Seleção


Nas duas últimas partidas pelas eliminatórias, o volante Paulinho foi um dos destaques da seleção brasileira. O jogador do Guangzhou Evergrande fez três gols na vitória por 4 a 1 sobre o Uruguai e duas assistências no 3 a 0 sobre o Paraguai. Em entrevista, o meio-campista afirmou que, atuando na China, tem feito "hora extra" para estar no seu melhor e agradeu à comissão técnica de seu clube, principalmente ao técnico Luiz Felipe Scolari e ao preparador-físico Darlan Schneider.
Coutinho e Paulinho; Brasil x Paraguai (Foto: Marcos Ribolli)Paulinho deu o passe para Philippe Coutinho abrir o placar contra o Paraguai (Foto: Marcos Ribolli)
- A respeito da condição física, eu nunca tive problemas com qualquer tipo mais importante de lesão. A condição física, quando eu cheguei à China, houve esse questionamento, porque o futebol não tem nível de futebol europeu. Eu fui muito focado. Eu sabia que tinha que fazer algo a mais, pós-treinamento, antes do treinamento. Isso vem fazendo efeito na seleção brasileira. A comissão técnica do Guangzhou, a comissão técnica do Felipão, o Darlan, todos têm os seus méritos também. Eu estou determinado, focado no meu trabalho, e sei que tenho que chegar à seleção brasileira para dar o meu melhor - disse o jogador.
Fábio Seixas, elogiou a atuação de Paulinho nas duas partidas da Seleção. O jornalista ainda citou uma informação do repórter Eudes Júnior, de que o técnico Tite, ao perceber que o meio-campista estava em grande fase, pediu uma "troca de papeis" entre Paulinho e Renato Augusto.
- A fase do Paulinho é tão boa que isso foi conversado dentro da Seleção. O Renato Augusto era o jogador que, nos primeiros jogos com o Tite, saía mais para o jogo, e o Paulinho ficava. Mas a fase do Paulinho é tão boa que o Renato passou a ficar mais. O Paulinho passou a ir mais para a frente, para articular, tentar as jogadas, ser o homem-surpresa. Deu muito certo. Não é acidental, é pensado, e foi algo que o Paulinho conquistou na Seleção, pela ótima fase que vem vivendo.
Com 33 pontos, a seleção brasileira lidera as eliminatórias sul-americanas e já está classificada para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia. A equipe volta a campo para dois amistosos, contra Argentina e Austrália, nos dias 9 e 13 de junho, respectivamente.

Efeito Tite: Brasil lideraria eliminatórias mesmo sem partidas da "era Dunga"

Desde a chegada do treinador, Brasil conquistou 24 pontos em oito jogos. Apenas com essas partidas, a Seleção já superaria a vice-líder Colômbia no saldo de gols


Após a vitória por 3 a 0 diante do Paraguai e com a combinação de resultados, o Brasil garantiu a classificação para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia. A chegada de Tite, em junho do ano passado, foi o estopim da arrancada que alcançou oito vitórias seguidas. Arrancada tão grande que o Brasil continuaria líder das eliminatórias mesmo se fossem excluídos os seis jogos onde Dunga era o comandante da equipe.
Ao assumir a Seleção, Tite encontrou o Brasil com nove pontos. Oito jogos depois, somou 24 à pontuação anterior e alcançou o topo da tabela. Mas mesmo sem os pontos conquistados anteriormente, a Seleção ultrapassaria a atual vice-líder Colômbia, que possui a mesma pontuação, mas perde no saldo de gols. 
Os números da equipe sob o comando de Tite são impressionantes: foram 24 gols marcados em oito jogos - média de três por partida - e apenas dois gols sofridos: um contra e um em cobrança de pênalti. Apenas o Uruguai possui mais gols marcados em toda a competição, com 26. O Brasil na "era Tite" também supera todos os adversários no quesito vitórias, visto que Colômbia, Uruguai e Chile conquistaram sete resultados positivos, contra os oito do Brasil.
Durante o "Redação SporTV" desta quarta-feira, o comentarista Roberto Avallone afirmou que a euforia com a Seleção neste momento é justificada, mas escolheu fazer o papel de "advogado do diabo" e relembrou alguns casos onde o Brasil chegou com a autoestima elevada à Copa do Mundo, mas não correspondeu ás expectativas.
Tite Brasil x Paraguai (Foto: Marcos Ribolli)Desde a chegada de Tite, Brasil conquistou todos os pontos possíveis nas eliminatórias (Foto: Marcos Ribolli)
- Temos motivos para que todos estejam eufóricos, porém não custa ser um pouquinho "advogado do diabo". Que não seja esta seleção igual a de 2014, que depois de um 2013 muito bom na Copa das Confederações deu no que deu. E nem igual a de 2006, quando fez aquela Copa das Confederações extraordinária com o tal do quadrado mágico e depois também deu no que deu. É como aplicação financeira: o rendimento deste mês não significa a garantia do mês que vem - comentou.
Outro a falar sobre a atual fase da Seleção foi o comentarista Fábio Seixas. Para ele, o 7 a 1 na Copa de 2014 não serviu como lição no extra-campo, mas pode ser útil para o elenco atual, por conta da presença de muitos deles na derrota, que ainda é recente.
- Era muito distante quando a gente falava da Copa de 50, lembrava de outras tragédias do futebol brasileiro porque os jogadores nem tinham vivido aquilo e muitos nem se interessam em conhecer a história. Essa equipe do Tite, muitos estavam em campo e quem não estava em campo, estava em casa assistindo ao jogo sofreu, viu isso, sabe o que é uma tragédia de perto, o que é cair lá do alto, chegar com uma confiança exagerada e quebrar a cara. Se fora de campo a gente não conseguiu usar o 7 a 1 para produzir nada, eu acho que agora, ali no subconsciente dessa turma, vai estar o que aconteceu no Mineirão e depois do que aconteceu contra a Holanda. Acho que agora o 7 a 1 pode ser muito útil para esta turma de jogadores - acrescentou.
A seleção brasileira ainda pode bater um recorde nas eliminatórias sob o comando de Tite. Com quatro partidas para o fim do torneio, o Brasil pode alcançar os 45 pontos caso vença todas as partidas restantes, campanha que superaria os 43 pontos conquistados pela Argentina durante a qualificação para a Copa do Mundo de 2002.
Neymar Brasil x Paraguai (Foto: Pedro Martins / MoWA Press)Mesmo sem os jogos disputados com Dunga no comando, Brasil seguiria líder das eliminatórias (Foto: Pedro Martins / MoWA Press)

Minotauro pede luta de despedida de Vitor Belfort no Rio: "Nada mais justo"

Embaixador do Ultimate, ex-lutador acredita que a franquia deveria aceitar o pedido do "Fenômeno" e marcar a última luta do peso-médio para o UFC 212, no dia 3 de junho



Rodrigo Minotauro; UFC 209 (Foto: Evelyn Rodrigues)Minotauro quer que despedida dos octógonos de Vitor Belfort seja no UFC 212, no Rio de Janeiro (Foto: Evelyn Rodrigues)






























  • Rodrigo Minotauro entende bem a situação que Vitor Belfort vem encarando antes da aposentadoria. Dono de um cartel extenso e vitorioso, o ex-peso-pesado também teve um final de carreira um pouco conturbado - perdeu todas as três últimas lutas que realizou. Solidário, Minotauro acredita que o "Fenômeno" merece que o Ultimate atenda o pedido para lutar no UFC 212, que acontecerá no Rio de Janeiro, no dia 3 de junho, por toda história que o atual peso-médio construiu no MMA. 
    - Seria muito bom o Belfort encerrar a carreira no Rio de Janeiro. Ele é um cara que fez muito pelo esporte, são 20 anos de carreira, um cara que nunca se machucou seriamente, sou fã do Vitor Belfort desde o início da carreira dele. É um dos caras que mais disputou cinturão, fez lutas memoráveis. Nada mais justo que ele lutar no Rio de Janeiro. Mas tem que achar um adversário na hora certa, é uma matemática complicada. Às vezes, você quer fazer uma luta, mas o adversário não aceita. Às vezes achamos injusta determinada luta, mas é muito difícil conseguir a luta certa na hora certa - disse o agora embaixador do UFC ao site Combate.com.
    O ex-campeão do Pride e do UFC também se mostrou favorável a um assunto que muito tem interessado Belfort: a "Liga das lendas". O baiano acredita que a criação da competição seria positiva, mas com algumas ressalvas ao modelo que vem sendo discutido. 
    • - Eu acho que não caberia ter regras diferentes, porque elas mudariam o esporte. Se você tiver quatro minutos (no round), você muda o esporte. Se não puder cotovelada, você mudou o esporte inteiro por causa da lenda. Não. Mas eu acho justo se atletas lutarem na mesma faixa etária, nas mesmas condições. Por que não? Acho que seria válido. Atualmente, eu estou trabalhando para caramba. Atleta é atleta, estou trabalhando muito. Mas não sei se resistiria (risos) - finalizou.